Que a luz do evangelho do cristo possa estar em seu coração iluminando o caminho de outras pessoas.

Arte em Uberlândia

SÍNDROME DA ALIENAÇÃO PARENTAL - QUANDO A CRIANÇA É USADA COMO ARMA DO CASAL

A separação é um momento de muitas mudanças, de crise, em que todos os envolvidos sofrem de alguma forma.
Vive-se uma fase de perdas: perda dos sonhos iniciais, das expectativas, dos desejos, perda de um papel vivenciado (de casado para divorciado/solteiro), perda de uma convivência. Os sentimentos ficam todos confusos, deseja-se sair daquela relação insustentável, mas há medo de se enfrentar a vida "sozinho", há raiva, mas há ternura pelos bons momentos vividos, há alívio... sentimentos contraditórios. A separação enfim acontece, quando uma ou ambas as partes já tentou de tudo para tornar aquela relação saudável. A conclusão é: não dá mais!
A partir daí, inicia-se um processo de separar vidas, com tudo que nelas existe, bens materiais e bens do coração, separar a convivência, o dia-a-dia. Quem fica com o quê? Quem paga o quê? Quem fica responsável pelo filho? Quando haverá visita? E as férias? As festinhas da escola? As consultas médicas? Onde se vai morar? O que muda? O que permanece?
Perguntas, dúvidas, decisões... perguntas, dúvidas, decisões... um processo longo e complicado no início. Todos estão "mexidos" nesse processo.
E nessa tormenta, em que há indivíduos com suas particularidades biopsicossócioespirituais, cada um lida de uma forma.
Há aqueles conformados, há os indignados, há os "brigões", os pacificadores, os que perdoam e os que se "vingam". É nestes últimos, que costumamos constatar a ALIENAÇÃO PARENTAL, que ocorre quando um dos genitores se vinga do outro pela ruptura da vida conjugal, através do filho. Ele é usado como instrumento de agressividade direcionada ao parceiro. Isso ocorre pelo fato da pessoa não conseguir elaborar internamente a separação, justamente pelas tais particularidades. Os pensamentos e falas distorcidas percebidas aí são do tipo: "já que você quis se separar, agora também não vai ver seu filho", "vou contar para ele exatamente o que você fez comigo de ruim e ele te odiará como eu o odeio"...
A prática da Alienação Parental pode ser assim caracterizada:
- exclusão do outro genitor da vida dos filhos;
- desqualificação do outro, denigrindo sua imagem;
- interferência nas visitas, por exemplo, no dia marcado atrasa em outro compromisso para comprometer o horário da visita ou faz um passeio muito atrativo com a criança;
- mostra desagrado quando a criança manifesta afeto pelo outro, por exemplo, diz "grande coisa você gostar daquele(a) irresponsável";
- ataca a relação entre o filho e o outro genitor.
As consequências da Alienação Parental para o filho são:
- ter raiva e ódio contra o genitor alienado;
- recusar em dar atenção, visitar ou falar com ele;
- guardar sentimentos e crenças negativas (inconsequentes, exageradas e irreais) sobre o outro;
- mostrar-se propenso a vícios, depressão, suicídio, dificuldade em manter relações estáveis, possível dificuldade de identidade de gênero.
Segundo os estudos, 80% dos filhos de pais divorciados já sofreram de AP.
E o que fazer?
Primeiro, lembre-se que a criança vivenciará a separação dos pais da maneira que seus pais vivenciam. Se há muitos conflitos, brigas, lágrimas, tristeza, serenidade etc, assim será o modo que ela verá esse acontecimento de sua vida. Mas, de todo modo, é um momento difícil pra ela que tem ainda uma estrutura psíquica em formação. Basta pensar se já é difícil para os adultos envolvidos, imagine para uma criança!! Portanto, os pais e familiares devem tentar "poupá-la" dos dramas dos adultos, que as conversas sobre os reais motivos da separação, pensão alimentícia sejam feitas longe da criança. À ela, é dito, que os pais decidiram não continuar o casamento, porque não se amam mais ou porque já não se entendiam mais, mas que a mamãe continuará sendo mamãe e o mesmo com o papai.
Não se preocupe, você não estará enganando a criança por não dizer que o pai/mãe é um traidor ou irresponsável. Com o passar dos anos, e consequentemente do amadurecimento emocional, a criança, por si só, perceberá a história inteira e aí quando vir perguntar algo, responda de maneira sincera e neutra, sem desconsiderar as qualidades que o pai/mãe tem.
Mas, quando já ocorre a Alienação Parental é possível haver intervenção judicial.
Diz-se que "os restos do amor é o que se chega ao judiciário".
Existe uma Lei, a A LEI Nº 12318, de 26 de agosto de 2010, Art. 2o que define Alienação Parental da seguinte forma: "Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este". Já o Art. 5o dispõe que "Havendo indício da prática de ato de alienação parental, em ação autônoma ou incidental, o juiz, se necessário, determinará perícia psicológica ou biopsicossocial".
Assim, se não houver possibilidade de através de um diálogo saudável entre as partes de se eliminar a Alienação Parental, a justiça poderá ajudar a fim de que a criança seja poupada e consiga passar por esse processo, já em si doloroso, com menos prejuízos emocionais.
Daniela
PSICÓLOGA - formada pela Universidade Federal de Uberlândia em 1996. Pós-graduada em Psicossomática pelo Instituto Sedes Sapientiae. Pós-graduanda em Terapia Cognitivo Comportamental pela UFU. Atuando em Unidade de Saúde Pública há 13 anos. Atendimento em consultório particular. Contato: temasdapsicologia@gmail.com

Feliz Olhar Novo

>"O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho da sua história.
>O grande lance é viver cada momento como se a receita de felicidade fosse o AQUI e o AGORA.
>Claro que a vida prega peças. É lógico que, por vezes, o pneu fura, chove demais...,
>mas, pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia? Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de uma discussão na ida pro trabalho?
>
>Quero viver bem! Este ano que passou foi um ano cheio. Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões.
>Normal. As vezes a gente espera demais das pessoas. Normal. A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor que acabou. Normal.
>O ano que vai entrar vai ser diferente. Muda o ano, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas e aí? Fazer o quê? Acabar com o seu dia? Com seu bom humor? Com sua esperança?
>
>O que desejo para todos é sabedoria! E que todos saibamos transformar tudo em boa experiência!
>Que todos consigamos perdoar o desconhecido, o mal educado. Ele passou na sua vida. Não pode ser responsável por um dia ruim...
>Entender o amigo que não merece nossa melhor parte. Se ele decepcionou, passe-o para a categoria 3.
>Ou mude-o de classe, transforme-o em colega. Além do mais, a gente, provavelmente, também já decepcionou alguém.
>O nosso desejo não se realizou? Beleza, não estava na hora, não deveria ser a melhor coisa pra
>esse momento (me lembro sempre de um lance que eu adoro): CUIDADO COM SEUS DESEJOS, ELES PODEM SE TORNAR REALIDADE.
>
>Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano. Não adianta lutar contra isso.
>Mas se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam bem diferentes.
>Desejo para todo mundo esse olhar especial.
>
>O ano que vai entrar pode ser um ano especial, muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso. Somos fracos, mas podemos melhorar. Somos egoístas, mas podemos entender o outro. O ano que vai entrar pode ser o bicho, o máximo, maravilhoso, lindo, espetacular... ou... Pode ser puro orgulho! Depende de mim, de você! Pode ser. E que seja!!!
>
>Feliz olhar novo!!! Que o ano que se inicia seja do tamanho que você fizer.
>Que a virada do ano não seja somente uma data, mas um momento para repensarmos tudo o que fizemos e que desejamos, afinal sonhos e desejos podem se tornar realidade somente se fizermos jus e acreditarmos neles!"
>
>
>Carlos Drummond de Andrade

O Espelho de Gandhi

Perguntaram a Mahatma Gandhi quais são os fatores que destroem os seres humanos. Ele respondeu:
A Política, sem princípios; o Prazer, sem compromisso; a Riqueza, sem trabalho; a Sabedoria, sem caráter; os negócios, sem moral; a Ciência, sem humanidade; a Oração, sem caridade. A vida me ensinou que as pessoas são amigáveis​​, se eu sou amável, que as pessoas são tristes, se estou triste, que todos me querem, se eu os quero, que todos são ruins, se eu os odeio, que há rostos sorridentes, se eu lhes sorrio, que há faces amargas, se eu sou amargo, que o mundo está feliz, se eu estou feliz, que as pessoas ficam com raiva quando eu estou com raiva, que as pessoas são gratas, se eu sou grato. A vida é como um espelho: se você sorri para o espelho, ele sorri de volta. A atitude que eu tome perante a vida é a mesma que a vida vai tomar perante mim. "Quem quer ser amado, ame"